Brasil pode aderir ao LHC por US$ 10 milhões

Postado em: 31/MAR/2010 Categoria: Outras

O Brasil pode ser um dos primeiros países emergentes a fazer parte oficialmente do Grande Colisor de Hádrons (LHC). Para isso, será necessário um investimento de US$ 10 milhões (R$ 18 milhões) por ano, segundo o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN). As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo um dia depois de o mundo ter assistido à primeira colisão de partículas no experimento em uma energia recorde, evento que pode significar a entrada em uma nova era da física.

Segundo John Ellis, diretor de cooperação do CERN, o valor da contribuição brasileira foi estipulado com base no Produto Interno Bruto (PIB) do país, mas as possibilidades de negociação não estão descartadas. O projeto oficial da adesão do Brasil ao experimento será apresentado em junho pelo Ministério de Ciência e Tecnologia.

Atualmente, o CERN tem um orçamento de US$ 1 bilhão, grande parte financiada por alemães, franceses, norte-americanos e ingleses. A contribuição brasileira representaria 1% dessa cifra. Ellis afirma que se o Brasil ingressar oficialmente no experimento do LHC, as empresas nacionais poderiam participar de licitações para vender seus equipamentos, o país poderia ter poder de voto nas pesquisas futuras e o CERN poderia contratar físicos brasileiros. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.